Notícia 05/04/2023

Comunidade de analistas de dados utiliza a PCDaS em oficina presencial

Evento “Open Data Season” contou com depoimentos de pesquisadores, tutorial de acesso aos dados e atividade prática de análise de dados em nuvem

Ariane Alves

No dia 4 de abril, a equipe da Plataforma de Ciência de Dados aplicada à Saúde (PCDaS/Icict/Fiocruz) reuniu uma comunidade de analistas de dados para conhecer e utilizar suas ferramentas e recursos na prática.

Com o nome de Open Data Season, o evento aconteceu no Salão de Leitura da Biblioteca de Manguinhos, no Rio de Janeiro, e fez parte da temporada de atividades do Open Data Day 2023 — celebração anual que ocorre no mundo todo para abordar a importância da abertura de dados e utilizá-los em seus contextos locais. Além disso, marcou também o encerramento do ciclo de apoio da equipe da Plataforma aos projetos contemplados na segunda Chamada “Grand Challenges Explorations” no Brasil, tendo como temática o uso de dados do Sistema Único de Saúde (SUS), “Ciência de dados para melhorar a saúde materno-infantil, saúde da mulher e da criança no Brasil”.

Indicadores de apoio e depoimentos dos pesquisadores marcaram a primeira parte do evento

A abertura do Open Data Season teve a presença do coordenador da PCDaS, Marcel Pedroso, e da Vice-diretora de Pesquisa do Icict, Mônica Magalhães. “É uma honra termos uma plataforma como a PCDaS aqui no Icict, pois ela tem um potencial muito integrador”, definiu Mônica. “Estamos felizes de vê-los aqui hoje. Muito mais que tecnologia, é fundamental fazermos essa rede cada vez mais forte dentro e fora da Fiocruz.”

Mônica Magalhães, Vice-diretora de Pesquisa do Icict, em sua fala de abertura ao lado de Marcel Pedroso

Em seguida, Marcel Pedroso apresentou a Plataforma aos participantes, destacando suas principais funcionalidades, e reforçou as expectativas para o evento. “Nosso objetivo é ter a comunidade explorando livremente a PCDaS e nos fornecendo feedbacks para que possamos aprimorá-la sob uma visão que priorize o usuário final”, explicou.

Marcel Pedroso, coordenador da PCDaS, apresenta as principais funcionalidades da Plataforma

Na sequência das atividades, a cientista de dados e responsável pelas demandas da parceria com o Grand Challenges Explorations, Rebecca Salles, apresentou as maiores iniciativas e os indicadores de apoio aos pesquisadores durante os dois anos de desenvolvimento dos projetos, como quantificações da dedicação da equipe à parceria, capacitações em Python, R e sobre a utilização da Plataforma, bem como os dados de acesso à API (Application Programming Interface) e a criação de arquivos de código e painéis de visualização.

Rebecca Salles, cientista de dados da PCDaS, apresenta os indicadores de apoio da parceria com o Grand Challenges Explorations

Vinicius Kreischer, Victor Ribeiro, Gabriel Souto, Matheus Miloski, Carlos Cardoso e Rebecca Salles, membros da PCDaS envolvidos na parceria

Em seguida, Rebecca apresentou uma sequência de vídeos com depoimentos dos pesquisadores — também chamados de grantees — responsáveis pelos projetos VAX*SIM, MATRECI, OOBr, ASSMI e Amplia Saúde, sendo este último um vídeo institucional. Abordando os objetivos de suas pesquisas, as bases de dados utilizadas e as principais descobertas realizadas, os grantees compartilharam também as impressões sobre a parceria com a PCDaS. Confira o conteúdo na playlist a seguir:

Workshop contou com tutorial para uso dos dados e perguntas para guiar a atividade prática

Já na parte da tarde, os participantes puderam explorar os recursos e funcionalidades da PCDaS durante uma atividade “mão na massa”. A equipe apresentou um tutorial explicando o passo a passo para se conectar à API da Plataforma e utilizar as bases de dados já processadas e tratadas, o que permite aos usuários explorar a capacidade de processamento em núvem e se concentrarem nas etapas de análises, otimizando o tempo dedicado à pesquisa.

Dispostos em seis mesas, os 24 inscritos na oficina de análise de dados buscaram responder as perguntas propostas: “Quais as maiores causas de mortalidade materna, neonatal e infantil atualmente?”, “Quais municípios apresentam mais/menos casos?” e “Quais municípios oferecem maior acesso a infraestrutura de saúde materna/infantil?”

Participantes realizam análises sobre os dados do SUS por meio da PCDaS

No encerramento, os presentes compartilharam impressões e feedbacks sobre a experiência. O retorno foi bastante positivo, com os participantes confirmando a utilidade das ferramentas disponíveis e pedindo mais materiais que estimulem análises, como tutoriais e capacitações.