Notícia 16/09/2023

PCDaS acompanha o VII Simpósio de Pesquisa da FGV

Cientista de dados Balthazar Paixão esteve presente no evento e destacou a ênfase em inovação nas falas dos palestrantes

  • Nelson Niero Neto

Grupos de pesquisa brasileiros e seus integrantes estão sempre interessados em expandir suas redes de contato, e assim, promover a realização de novos projetos e trabalhos. Por isso, a Plataforma de Ciência de Dados aplicada à Saúde (PCDaS) aproveitou a oportunidade de acompanhar o VII Simpósio de Pesquisa da FGV, realizado nos dias 12, 13 e 14 de setembro no Rio de Janeiro. 

No evento, especialistas de diferentes áreas e países se reuniram para dialogar sobre os principais desafios enfrentados pelo setor de pesquisa brasileira atualmente. Os seguintes temas foram abordados: Pesquisa, Inovação e Setor Empresarial; Ética e Integridade em Pesquisa; O Impacto das Mudanças Climáticas, Poluição e Desastres Ambientais sobre a Saúde da População; Comunicação e Nova Ordem Social; Reforma Tributária e o Marco Fiscal.

Balthazar Paixão, pesquisador em engenharia de dados de dados da PCDaS que acompanhou os debates, conta que uma das discussões que chamaram sua atenção foi a do cenário da pesquisa brasileira em relação a outros países. “Com representantes de importantes órgãos de fomento, a discussão lembrou que, no Brasil, a maior parte dos recursos são destinados ao pagamento de bolsas”, explica Balthazar. “Muitos países têm um cenário diferente: uma parte relevante dos investimentos são voltados à infraestrutura, como laboratórios, ferramentas e maquinário”.

O debate evidenciou o “cobertor curto” da pesquisa brasileira: bolsas que dão suporte aos pesquisadores são fundamentais para o andamento de projetos, mas a infraestrutura necessária também. “Uma das conclusões da conversa é que um plano para equilibrar esse cenário pode melhorar muito a área de pesquisa no Brasil. Hoje, estamos atrasados em relação a alguns países”, diz Balthazar.

O cientista de dados avalia que entender o que as lideranças de órgãos de fomento pensam sobre o atual cenário brasileiro é essencial para grupos de pesquisa. “Precisamos nos encaixar neste contexto e aproveitar oportunidades. Por exemplo, se realmente houver mais investimento em compras de equipamentos e ferramentas, como comentado no Simpósio, precisamos estar capacitados e preparados quando esta chance surgir”.

Para completar, Balthazar ainda reforça que participar de eventos como o Simpósio sempre traz a possibilidade de construir redes e conseguir fomento para novos projetos. “É uma experiência muito interessante assistir às apresentações e conhecer o que outros pesquisadores estão fazendo. Consegui identificar oportunidades e situações em que a PCDaS, por exemplo, poderia estar contribuindo com um projeto de pesquisa”, explica.


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